Alugar ou comprar um imóvel? Pesquisa do Grupo OLX indica que 70% prefere comprar

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Pesquisa realizada pelo Grupo OLX revela que 70% acredita ser verdade que, entre alugar ou comprar um imóvel, adquirir um imóvel é mais vantajoso do que alugar um.

Essa foi uma das constatações da pesquisa “Mitos e Verdades sobre o Setor Imobiliário”, encomendada pelo Grupo OLX à MindMiners, que visa esclarecer o que os consumidores pensam quando se trata tanto do processo de compra ou locação de um imóvel.

A pesquisa permitiu identificar percepções que vão desde entender as vantagens de antecipar parcelas do financiamento, ou seja amortizar o pagamento; adquirir a unidade na planta; e até quais são as responsabilidades do proprietário e do inquilino, no caso de aluguel.

O VP de Imóveis do Grupo OLX, Rafael Nader, explica que é comum encontrar uma variedade de crenças e percepções que influenciam as decisões dos compradores e locatários.

“Sabemos que, no Brasil, ter a casa própria é um sonho e representa segurança, mas não podemos concluir que é verdade absoluta que comprar é mais vantajoso que alugar. Por outro lado, também não é possível dizer que é um mito,  pois depende de uma série de variáveis”, analisa.

Entre as variáveis mencionadas, estão:

  • capacidade de pagamento e financiamento;
  • disposição de recursos líquidos;
  • potencial de valorização daquele imóvel específico;
  • capacidade de rentabilização dos investimentos financeiros, taxa de juros atual e futura;
  • expectativa sobre uso do imóvel;
  • necessidades e desejos de adaptações e reformas;
  • custos indiretos.

“De qualquer forma, é fundamental que quem busca um imóvel esteja muito bem informado para tomar decisões bem fundamentadas, considerando tanto necessidades e quanto oportunidades disponíveis”, completa Nader.

Tire suas dúvidas sobre outros temas que, geralmente, causam confusão no mercado imobiliário.

Imóvel na planta é mais barato?

Quem busca um imóvel para comprar também quer economizar e, para uma quantidade considerável dos entrevistados (57%), o imóvel na planta é um caminho para isso.

“Embora os imóveis na planta possam ser uma ótima opção e apresentem boas condições de pagamento parcelado antes da entrega, tendendo a valorizar durante a obra, é preciso avaliar todas as etapas e custos envolvidos no processo”, explica o VP de Imóveis do Grupo OLX.

Para ele, é importante lembrar que o comprador não pode usufruir do imóvel até sua entrega, que pode demorar 36 meses ou mais, a depender da data da aquisição e, nesse período, tem que arcar, obrigatoriamente, com as parcelas do “pré-chaves”, enquanto paga os custos da sua moradia atual.

Ao mesmo tempo, há imóveis usados que têm valores de metro quadrado inferiores aos dos novos e que também podem se valorizar conforme o mercado aquece.

“Para imóveis de terceiros, é importante sempre que se considere os custos com condomínio e IPTU, bem como o estado do imóvel e do edifício, que a depender da região e situação podem ser mais altos, entregando menos valor para os moradores”, explica o especialista.

É benéfico antecipar parcelas do financiamento?

Já quando questionados sobre a amortização das parcelas, a maioria (85%) diz que é verdade que essa antecipação é benéfica.

Essa percepção pode estar correta em cenários onde os juros estão mais altos do que a rentabilidade que o comprador consegue ter sobre seu próprio capital, uma vez que o montante total de juros pagos será menor quanto menor o período de financiamento, além de que diminuir o período de pagamento da dívida pode representar um grande alívio no orçamento familiar.

“No entanto, antes de decidir fazer a antecipação dos pagamentos, ou mesmo redução do saldo devedor, é fundamental entender as condições para esse abatimento e a viabilidade disso diante da capacidade de pagamento da família”, reforça Nader.

Leia também: Parcelas decrescentes: o que são e como calcular?

As parcelas do financiamento têm que ser de até 30% da renda?

Para 72% dos respondentes é verdade que as parcelas devem comprometer até 30% da renda familiar.

E, de modo geral, esse percentual realmente é consenso entre os especialistas. No entanto, quem vai definir o comprometimento limite da renda com o pagamento dessa dívida é a entidade que concede o crédito.

“Ao definir as condições para oferecer o financiamento imobiliário, os bancos analisam o perfil do comprador e, consequentemente, sua capacidade de pagamento das parcelas. É isso que vai limitar tanto o valor concedido quanto as condições para sua quitação. Vale destacar também que, como a análise é feita considerando a renda familiar, é possível adquirir o imóvel em conjunto com o parceiro, o que contribui na composição da renda para conseguir melhores condições”, esclarece o especialista do Grupo OLX.

Leia também: Saiba como quitar financiamento imobiliário

Apartamento no térreo é mais barato?

Cerca de 6 em cada 10 entrevistados acreditam ser verdadeira a ideia de que apartamentos no térreo têm preços menores e, de fato, há um aumento no valor do metro quadrado conforme mais alto o andar.

No entanto, nos últimos anos, em especial no pós-pandemia, a possibilidade de ter uma área de lazer privada no apartamento, passou a gerar maior interesse nas pessoas pelos chamados apartamentos garden, que muitas vezes custam mais que outras unidades, até por terem áreas privativas maiores que as demais. 

O locatário deve arcar com manutenção do alugado?

O levantamento também investigou a opinião das pessoas sobre as responsabilidades no segmento de locação. 62% mencionaram crer que o locatário tem a obrigação de arcar com as manutenções do alugado.

Nesse caso, Nader explica que, de acordo com a Lei n.º 8.245/91, mais conhecida como Lei do Inquilinato, é de responsabilidade de quem aluga fazer a manutenção no imóvel e entregar o imóvel nas mesmas condições de uso que foi recebido.

“No entanto, é importante lembrar que cabe ao proprietário do imóvel arcar com despesas extraordinárias do condomínio, como pintura da fachada e também despesas relacionadas à estrutura, como vazamentos. Ou seja, podemos dizer que essa responsabilidade é dividida entre ambos. A recomendação aqui é sempre garantir uma vistoria de entrada e saída do imóvel bem executada, evitando dúvidas futuras sobre as condições imóvel no ato da devolução”, orienta o especialista.

Ainda neste sentido, a pesquisa revelou que a maioria (63%) acredita que a ideia de que não se deve reformar um alugado é um mito.

E eles estão corretos, porque é possível sim fazer mudanças no imóvel, mas todas elas devem ser acordadas com o proprietário, que não tem obrigação de arcar com os custos.

“Antes de fazer qualquer mudança no imóvel, o inquilino deve ter clareza das regras estabelecidas em contrato. Como o inquilino tem a responsabilidade de entregar o imóvel nas mesmas condições em que o recebeu, se houver interesse em fazer mudanças estéticas ou benfeitorias, em especial, se impactarem na estrutura do imóvel, é fundamental pedir aprovação por escrito para o proprietário”, destaca Nader.

A responsabilidade do IPTU de imóvel alugado é do inquilino?

Essa questão gera bastante dúvida e os entrevistados se mostraram muito divididos, sendo que 51% entende que a responsabilidade de pagar o IPTU do imóvel não é necessariamente do inquilino e 49% entende que é.

“Essa é mais uma questão respondida pela Lei do Inquilinato. Por se tratar de um imposto sobre a propriedade, a responsabilidade pelo pagamento é do proprietário, que deve arcar não só com o IPTU, mas também outras taxas e seguros, que podem variar regionalmente. No entanto, essa responsabilidade pode ser transferida ao locatário, por meio do contrato. Ou seja, vale o que está no contrato e, por isso, a questão gera tanta dúvida”, conclui Nader.

Leia também: Inquilino paga IPTU? Saiba quem deve pagar e tire todas as suas dúvidas

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