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Como funciona o interveniente quitante e como pode ser usado?

interveniente quitante
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Quando se deseja — e planeja —  adquirir um imóvel através do financiamento, é importante estar ciente de todas as ferramentas e termos que podem facilitar a jornada, inclusive se a pessoa mudar de ideia durante o processo.

O interveniente quitante é um termo que pode parecer estranho, mas é um conceito que pode ser de utilidade para muitas pessoas.

Mas o que é exatamente essa operação e como ela pode influenciar o seu financiamento? O blog do Zap Imóveis preparou um material para descomplicar esse assunto. Boa leitura!

O que é interveniente quitante?

O termo “interveniente quitante” refere-se à instituição financeira que detém o financiamento de um imóvel e que, ao ser quitado ou substituído em um novo financiamento, atua como uma parte interveniente no processo de venda ou transferência da propriedade. 

Exemplo dessa situação na prática: João deseja comprar o apartamento de Maria, que ainda está financiado pelo Banco A. 

João opta por financiar a compra através do Banco B, que oferece melhores condições de crédito. 

Neste caso, o Banco B se tornará o interveniente, assumindo a dívida do imóvel junto ao Banco A e liberando o imóvel de quaisquer ônus para que a transferência para João possa ser concluída. 

Como solicitar um interveniente quitante?

como solicitar interveniente quitante

Solicitar um interveniente quitante é um processo que exige atenção e compreensão das etapas envolvidas para garantir que a transferência do financiamento imobiliário seja realizada com sucesso.

Por isso, requer algumas etapas como:

  • Verificação das condições do financiamento atual: antes de mais nada, é preciso verificar as condições do financiamento atual do imóvel, incluindo saldo devedor, taxas de juros aplicáveis e prazos. Esta informação é fundamental para avaliar a viabilidade da transferência do financiamento.
  • Aprovação de crédito com a nova instituição financeira: O comprador deve buscar a aprovação de crédito junto à instituição financeira que deseja assumir o financiamento, passando pela análise de documentos pessoais, comprovação de renda, entre outros requisitos que variam conforme o banco;
  • Solicitação formal ao banco interveniente: com a aprovação em mãos, o próximo passo é a solicitação formal ao banco interveniente para que assuma o financiamento existente. É um pedido que deve ser acompanhado dos documentos que comprovem a capacidade de pagamento e os detalhes do financiamento atual;
  • Avaliação e vistoria do imóvel: a instituição financeira interveniente realizará uma avaliação e, possivelmente, uma vistoria do imóvel para confirmar seu valor de mercado e condições físicas;
  • Quitação do financiamento anterior: uma vez que todas as aprovações foram obtidas, o banco interveniente quitará o financiamento anterior junto à instituição original, liberando o imóvel de quaisquer ônus;
  • Formalização do novo financiamento: finalmente, serão formalizados os documentos do novo financiamento, incluindo o contrato de financiamento imobiliário com o banco interveniente, garantindo que o imóvel seja transferido ao novo proprietário livre de dívidas anteriores.

Quando o interveniente quitante vale a pena?

Optar por esse formato é uma decisão que pode oferecer vantagens significativas em determinadas situações do mercado imobiliário. 

Ela é valiosa em cenários onde a reestruturação do financiamento existente pode resultar em melhores condições de pagamento ou em uma maior conveniência para as partes envolvidas.

Por exemplo, quando as taxas de juros oferecidas por outra instituição financeira são substancialmente mais baixas do que as do financiamento original. 

Nessa situação, a substituição do financiamento pode levar a uma redução considerável nos pagamentos mensais e no custo total do crédito para o comprador. 

Isso acontece em momentos de queda das taxas de juros no mercado, proporcionando uma janela de oportunidade para renegociar termos mais favoráveis.

Quais instituições aceitam interveniente quitante?

A prática de aceitar um interveniente quitante é comum entre várias instituições financeiras, especialmente aquelas que atuam no segmento de crédito imobiliário.

Mas nem todas as instituições aceitam essa modalidade de financiamento, pois é um formato que varia conforme suas políticas internas, condições de mercado e avaliação de risco. Inclusive, as condições também podem diferir significativamente de um banco para outro.

Entre os exemplos de instituições que geralmente aceitam o papel de interveniente, encontram-se grandes bancos comerciais e de investimento, como:

  • Banco do Brasil;
  • Caixa Econômica Federal;
  • Itaú Unibanco;
  •  Bradesco;
  • Santander. 

Qual é a diferença entre interveniente quitante e portabilidade de crédito?

Existe uma confusão entre esses conceitos dentro do financiamento imobiliário. Apesar de parecidas, não são a mesma coisa.

Interveniente quitante se refere ao processo pelo qual uma nova instituição financeira assume o financiamento de um imóvel que ainda está sendo pago, com o objetivo de quitar a dívida original e criar um novo acordo de financiamento com o comprador. 

Essencialmente, o banco ou instituição que se torna o interveniente paga o saldo devedor ao credor original, liberando o imóvel de qualquer ônus e permitindo que o novo financiamento seja estabelecido sob novas condições.

Portabilidade de crédito é a transferência de um financiamento imobiliário de uma instituição financeira para outra, mantendo o mesmo devedor.  Porém, o  valor financiado e o prazo contratado não podem ser aumentados.

Ou seja, basicamente, no caso do interveniente, é possível negociar um tempo de pagamento maior ou menos taxas, enquanto na portabilidade não. Há uma maior flexibilidade na primeira opção do que na segunda.

Interveniente quitante demora?  

interveniente quitante demora

O processo de intervenção quitante pode variar em duração, dependendo de vários fatores.

Entre eles, a eficiência administrativa das instituições financeiras envolvidas, a complexidade do financiamento original, e a prontidão com que as partes fornecem a documentação necessária. 

Em geral, o interveniente quitante demora, pelo menos, meses.

Resumindo: não é um procedimento que se conclui da noite para o dia, afinal, envolve uma série de etapas, como análise de crédito do novo comprador, avaliação do imóvel, quitação do financiamento existente e formalização do novo financiamento.

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Encontrar o imóvel certo é apenas o início da jornada para se tornar proprietário. 

Quando o financiamento entra em cena, especialmente em casos que requerem um interveniente quitante, a complexidade aumenta.

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