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Rio de Janeiro: Conheça o bairro do Leme

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Os moradores do Leme, bairro localizado na zona sul do Rio de Janeiro, vivem em um canto especial da cidade. O local tem como “fronteiras” a Pedra do Leme, o oceano Atlântico, os morros da Babilônia e do Chapéu Mangueira, e a avenida Princesa Isabel, que o separa de Copacabana. O resultado são ruas tranquilas e quase sem trânsito.

Praia do Leme (Foto: Prefeitura/ Divulgação)

Praia do Leme (Foto: Prefeitura/ Divulgação)

As vias principais são a avenida Atlântica, a da orla, e as ruas Roberto Dias Lopes e Gustavo Sampaio – muito semelhantes pela quantidade de árvores e canteiros, prédios residenciais altos e comércio local. Não é preciso sair do bairro para achar serviços como agências bancárias, mini-mercados, padarias e lojas em geral. Todas estão por ali. Por seu uma região forte de turismo, também é farta a quantidade de hotéis.

As 14.799 pessoas de classe média alta que vivem na região têm renda média de R$ 4.388, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Além da Praia do Leme como principal opção de entretenimento, os moradores contam com muitos bares e restaurantes, a maioria na avenida da orla, e com a praça Almirante Júlio de Noronha. O local, com aparelhos de ginástica instalados pela prefeitura, é o “ponto final” da orla, que continua atrás da Pedra do Leme, com o bairro da Urca. Outra atração é o tradicional Leme Tênis Clube, fundado em 1914, tem quadras, piscinas e local para shows e eventos particulares.

Leme, Morro da Babilônia (Foto:Divulgação/Prefeitura)

Leme, Morro da Babilônia (Foto:Divulgação/Prefeitura)

Apenas escolas públicas funcionam, como a Escola Municipal Porto Rico e a Escola Santo Tomaz de Aquino. Também não há hospitais e postos de saúde, apenas consultórios particulares.  Outra limitação é em relação ao transporte. São poucos os ônibus – os disponíveis têm destinos como a zona oeste e a zona norte, além dos circulares da zona sul. Não há linha de metrô.

O nome do bairro foi herdado da Pedra do Leme que, vista de cima, muito se assemelha ao leme de um navio. O Centro de Estudos de Pessoal, do Exército, e o Forte Duque de Caxias, aliás, se estendem pelos morros do Leme, do Urubu e da Babilônia.

O Forte, também chamado de Forte do Leme, tem história rica. Militares que ali trabalharam participaram de revoltas como a do Forte de Copacabana , em 1922, e a Revolução de 1932. Visitantes podem fazer caminhadas pela área de proteção ambiental da Mata Atlântica e até uma visita ao sítio histórico do local. Do alto do Morro do Leme é possível avistar a Praia de Copacabana, a entrada da Baía de Guanabara, os fortes das cidades do Rio de Janeiro e de Niterói, as ilhas da Baía de Guanabara, além da Pedra da Gávea e o Morro Dois Irmãos. O Cristo Redentor e a encosta do Pão de Açúcar completam o “tour”.As informações são da Prefeitura do Rio de Janeiro.

A história de habitação do bairro tem início no século XIX, quando era tomado por visitantes de passagem, atraídos pela combinação mar e montanha do local. A primeira rua a ganhar loteamento é a atual Rua Gustavo Sampaio. Historiadores citam 1894 como ano de fundação. Logo outras ruas surgiram no entorno. Por volta dos anos 1950, o Leme já era reduto de famílias abastadas da cidade e o destino de boêmios, graças a oferta de bares.

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