Guia prático e simples para dividir aluguel com qualidade

Seja por questões financeiras, por desejo de companhia ou simplesmente pela chance de viver uma experiência nova, dividir aluguel é uma opção para muitas pessoas.
Essa modalidade de moradia oferece diversas vantagens: redução de custos, a divisão de tarefas e a oportunidade de criar laços duradouros com seus colegas de casa.
Mas, como em qualquer relacionamento, a convivência em república exige um pouco de planejamento e organização.
Para que a experiência seja positiva para todos, preparamos este guia completo com tudo o que você precisa saber antes de se aventurar no mundo da vida em comunidade. Tenha uma boa leitura!
Como funciona o aluguel compartilhado?
O aluguel compartilhado é uma prática na qual duas ou mais pessoas dividem os custos e as responsabilidades de morar em uma residência.
Essa modalidade de moradia tem se tornado cada vez mais popular, especialmente entre estudantes, jovens profissionais e aqueles buscando reduzir gastos.
Quando você decide viver com outras pessoas, é essencial estabelecer um acordo claro. Algumas questões importantes a serem discutidas para o funcionamento são:
- Divisão das despesas: definem como o aluguel, as contas de serviços públicos, internet e outros custos domésticos serão divididos. Isso costuma ser proporcional ao tamanho do quarto ou dividido igualmente entre os moradores;
- Contrato de locação: normalmente, há duas formas de contrato quando se trata de aluguel compartilhado;
- Co-locação: todos os moradores assinam o contrato de aluguel com o proprietário ou a imobiliária, assumindo uma responsabilidade conjunta;
- Sublocação: uma pessoa é o titular do contrato de aluguel e os demais são sublocatários. Nesse caso, é essencial que tanto o proprietário quanto o contrato principal permitam essa prática.
Dividir aluguel é considerado sublocação?
Não necessariamente. Dividir aluguel costuma envolver um acordo de co-locação, onde todos os moradores são co-locatários e assinam o contrato de aluguel juntos, compartilhando as responsabilidades diretamente com o proprietário.
Sublocação é diferente: um inquilino que tem um contrato de aluguel em seu nome aluga o imóvel ou parte dele a outra pessoa.
A sublocação só é válida com a permissão do proprietário. Logo, é essencial entender os termos do contrato de aluguel para determinar se o arranjo é uma co-locação ou uma sublocação.
Como escolher as pessoas para dividir aluguel?
Escolher as pessoas certas para dividir o aluguel é crucial para uma convivência harmoniosa. Por isso, busque por potenciais colegas de quarto com estilos de vida e valores compatíveis com os seus.
Considere organizar entrevistas ou encontros para discutir rotinas diárias, hábitos de estudo ou trabalho, preferências de limpeza e regras da casa. Também verifique referências ou histórico de convivência anterior, se disponíveis.
Importante também é a estabilidade financeira; certifique-se de que seus futuros colegas de apartamento têm meios para pagar a parte deles do aluguel e das despesas comuns.
Antes de qualquer acordo, aproveite para alinhar expectativas sobre visitas, festas e horários de silêncio ajuda a encontrar aqueles que compartilham de uma visão similar sobre a vida em conjunto.
A confiança e respeito mútuos são a base para uma parceria bem-sucedida.
Pensando em dividir aluguel? 5 dicas para uma convivência harmoniosa

Criar um ambiente tranquilo e organizado depende mais do que apenas boa sorte. Ou seja, é possível planejar uma convivência harmônica. Por isso, vamos dar 5 dicas que podem ajudar bastante nisso!
1. Contrato envolvendo todas as partes
Um contrato claro e abrangente é a espinha dorsal de qualquer acordo de compartilhamento de habitação.
Certifique-se de que todos os moradores estejam no contrato ou tenham acordos registrados por escrito com todos os detalhes — de como lidar com os despejos até o gerenciamento de danos e manutenção.
2. Divisão do valor do aluguel
Sejam transparentes e justos sobre como o aluguel será dividido. Decidam se será igualmente distribuído ou de acordo com o tamanho dos quartos, e assegurem-se de que isso esteja estipulado no contrato.
3. Divisão das despesas da casa
Além do aluguel, as despesas da casa incluem contas de luz, água, gás, internet e outras despesas recorrentes.
Estabeleçam um sistema para o monitoramento e pagamento dessas contas, garantindo que todos saibam quanto e quando precisam contribuir.
4. Definição de regras para o convívio
Para manter a ordem e respeitar o espaço alheio, é essencial definir regras de convívio.
Discutam e acordem sobre questões como limpeza, uso de áreas comuns, ruídos, visitas e qualquer outra expectativa relacionada à vida diária.
5. Comunicação entre os moradores
Promovam reuniões periódicas para discutir questões da casa, falem abertamente sobre quaisquer problemas e estejam abertos para ouvir e compreender as diferentes perspectivas dos seus colegas de apartamento.
Encontre seu próximo imóvel para alugar
Escolher as pessoas certas e estabelecer regras claras são passos fundamentais para transformar uma simples casa em um lar compartilhado e que tenha, sobretudo, companheirismo.
E agora que você está munido de dicas e orientações, o próximo passo lógico é encontrar o imóvel perfeito para essa nova etapa.
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