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Juro simples e juro composto: entenda as diferenças

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A taxa de juros é algo muito conhecido por qualquer pessoa que já tenha parcelado uma compra, solicitado um empréstimo ou financiado um bem cujo valor torne o pagamento à vista algo inviável, assim como costuma ocorrer na compra de imóveis.

De modo geral, podemos definir o juro como uma espécie de remuneração cobrada pelo empréstimo de um valor ou pelo atraso do pagamento de uma prestação. É utilizado para que as instituições financeiras consigam algum lucro e também como forma de garantir a segurança de uma negociação, evitando prejuízos em casos de falta de pagamento, por exemplo.

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As taxas de juros são aplicadas de maneiras diferentes em transações diferentes (Foto: Shutterstock)

Essas taxas, no entanto, podem ser aplicadas em dois tipos de juro: simples e composto. As particularidades de cada taxação costumam confundir compradores, que sem conhecimento sobre o assunto acabam por se afundar em dívidas. Pensando nisso, decidimos explicar como os dois modelos funcionam e as diferenças entre eles. Confira:

Juros simples

Modelo de taxação mais comum, o juro simples é muito utilizado em empréstimos (Foto: Shutterstock)

Juros simples são o modelo de taxação mais comum. É frequentemente utilizado por empresas de cartão de crédito e costuma ser aplicado em uma taxa única. Mas o que é o juro simples? É aquele que incide apenas no valor principal de um empréstimo, isto é, aquele pelo qual você solicitou junto à instituição financeira.

Suponhamos que o empréstimo é de R$ 100.000, o qual será pago em 25 parcelas, com taxa de juro imposta pelo banco de 5% ao mês. O valor da prestação sem o juro seria de R$ 4.000 (100.000 / 25 = 4.000), mas com a taxa aplicada fica em R$ 9.000 (5% de 100.000 = 5.000 | 5.000 + 4.000 = 9.000), fazendo com que o valor final pago pelo empréstimo seja de 225.000 (9.000 x 25 = 225.000).

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Juros compostos

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Diferente do juro simples, o composto leva em conta a atualização do valor (Foto: Shutterstock)

Juros compostos, por sua vez, possuem um cálculo mais complicado, o que explica a confusão de quem está em uma negociação que tenha como base esse tipo de regime. Basicamente, o juro composto, diferente do simples, leva em conta a atualização do valor, tomando o original apenas como a base da primeira parcela.

É uma forma de capitalização muito utilizada e costuma ser muito perigosa para quem acaba se endividando, uma vez que a tendência da dívida é só aumentar. Se no caso do juro simples o valor da parcela é o mesmo até o fim, o do composto aumenta de modo progressivo.

Suponhamos que um empréstimo de R$ 10.000 é solicitado em um regime de juro composto de 10% ao mês e deverá ser pago em três parcelas. A taxa do primeiro mês será de R$ 1.000, isto é, 10% de R$ 10.000, atualizando o valor em R$ 11.000. Já no último mês, o valor atualizado será de R$ 13.310, porque o juro incide sobre o valor atualizado, numa progressão que aumenta na medida em que o processo de pagamento acontece.

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